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sexta-feira, 24 de junho de 2011



ORAÇÃO AO ARCANJO MIGUEL
2008/03/16 — mensagens de esperança
Amado Arcanjo Miguel,
defendei-me nas horas de conflito.
Sede minha proteção contra toda maldade e tentações de forças visíveis e invisíveis.
Enfraquecei-as, humildemente vos peço.
Suplico, Príncipe da Legião Celeste, pelo poder de Deus, removei da minha atmosfera
e da atmosfera terrestre, todos os espíritos mal intencionados
que visam corromper nossas almas.
Removei do meu caminho, todos os obstáculos
que tentam me impedir de servir a luz.
Amada presença de Deus Eu Sou em Mim e Amado arcanjo Miguel, eu vos amo.
Enviai vossos Anjos com a espada de Chama Azul e selecionai de mim tudo que não é da Luz.
Cortai e libertai-me ( repetir 9 vezes bem rápido) de cada linda de força
me me conecte com imperfeições de qualquer espécie, através, ao redor ou enviado contra mim.
Projetai Vossa Luz de Chama Azul, para dissolver cada linha de força até seu fim.
Agi em meus veículos: físico, etérico, mental e emocional, minha aura, lar, mundo, atividades e finanças .
Selecionai dos meus entes queridos e de cada corrente que pertença a mim,
tudo o que não é da Luz.
Cortai e libertai-os ( repetir 9 vezes bem rápido)
Colocai Vossa Cruz de Chama Azul, em frente a nós,
nas nossas costas,
em ambos os lados
e selai, selai, selai a todos nós com Vossa Cruz de Chama Azul,
agora e para sempre.
EU SOU O QUE SOU,
EU SOU O QUE SOU.
EU SOU O QUE SOU.
Obrigada Arcanjo Miguel.

segunda-feira, 13 de junho de 2011



O Homem Novo
Livro: O Homem Novo
J. Herculano Pires
    Para construir um mundo novo precisamos de um homem novo. O mundo está cheio de erros e injustiças porque é a soma dos erros e injustiças dos homens. Todos sabemos que temos de morrer, mas só nos preocupamos com o viver passageiro da Terra. Por isso, a humanidade desencarnada que nos rodeia é ainda mais sofredora e miserável que a encarnada a que pertencemos. "As filas de doentes que eu atendia na vida terrena - diz a mensagem de um espírito - continuam deste lado."
    Muita gente estranha que nas sessões espíritas se manifestem tantos espíritos sofredores. Seria de estranhar se apenas de manifestassem espíritos felizes. Basta olharmos ao nosso redor - e também para dentro de nós mesmos - para vermos de que barro é feita a criatura humana em nosso planeta.
    Fala-se muito de fraude e mistificação no Espiritismo, como se ambas não estivessem em toda parte, onde quer que exista uma criatura humana. Espíritos e médiuns que fraudam são nossos companheiros de plano evolutivo, nossas colegas de fraudes cotidianas.
    O Espiritismo está na Terra, em cumprimento à promessa evangélica de Consolador, para consolar os aflitos e oferecer a verdade aos que anseiam por ela. Sua missão é transformar o homem para que o mundo se transforme. Há muita gente querendo fazer o contrário: mudar o mundo para mudar o homem. O Espiritismo ensina que a transformação é conjunta e recíproca, mas tem que começar do homem. Enquanto o homem não melhora, o mundo não se transforma.
    Inútil, pois, apelar para modificações superficiais. Temos de insistir na mudança essencial de nós mesmos.
    O homem novo que nos dará um mundo novo é tão velho quanto os ensinos espirituais do mais remoto passado, renovados pelo Evangelho e revividos pelo Espiritismo. Sem amor não há justiça e sem verdade não escaparemos à fraude, à mistificação, à mentira, à traição. O trabalho espírita é a continuação natural e histórica do trabalho cristão que modificou o mundo antigo. Nossa luta é o bom combate do apóstolo Paulo: despertar as consciências e libertar o homem do egoísmo, da vaidade e da ganância.
    "Os anos não nos dão experiência nem sabedora - dizia o vagabundo de Knut Hamsun - mas nos deixam os cabelos horrorosamente grisalhos." É o que vemos no final desse poema bucólico da Noruega que é "Um Vagabundo Toca na Surdina". Knut Hamsun era individualista e sobretudo um lírico do individualismo. Mas o homem que se abre para o altruísmo sabe que as verdades do indivíduo são geralmente moedas falsas, de circulação restrita. A verdade maior - ou verdadeira - é a que nasce do contexto social, da usina das relações, onde o indivíduo se forma pelo contato com os outros.
    Os anos não trazem apenas os cabelos brancos - trazem também a experiência, mestra da vida, e com ela a sabedoria. É no dia a dia da existência que o homem vai modelando aos poucos a sua própria argila, o barro plástico de que Deus formou o seu corpo na Terra. Cada idade, afirmou Léon Denis, tem o seu próprio encanto, a sua própria beleza. É belo ser jovem e temerário, mas talvez seja mais belo ser velho e prudente, iluminado por uma visão da vida que não se fecha no círculo estreito das paixões ilusórias. O homem amadurece com o passar dos anos.
    A vida tem as suas estações, já diziam os romanos. À semelhança do ano, ela se divide nas quatro estações da existência que são: a primavera da infância e da adolescência, o verão da mocidade e outono da madureza e o inverno da velhice. Mas também à semelhança dos anos, as vidas se encadeiam no processo da existência, de maneira que as estações se renovam em cada encarnação.
    Viver, para o individualismo, é atravessar os anos de uma existência. Mas viver, para o altruísta, é atravessar as existências palingenésicas, as vidas sucessivas, em direção à sabedoria. O branquear dos cabelos não é mais do que o início das nevadas do inverno. Mas após cada inverno voltará de novo a primavera.
    A importância dos anos é, portanto, a mesma das léguas numa caminhada em direção ao futuro. Cada novo ano que surge é para nós, os caminheiros da evolução, uma nova oportunidade de progresso que se abre no horizonte. Entremos no ano novo com a decisão de aproveitá-lo em todos os seus recursos. Não desprezemos a riqueza dos seus minutos, das suas horas, dos seus dias, dos seus meses.
    Cada um desses fragmentos do ano constitui uma parte da herança de Deus que nos caberá no futuro.

    Muita Paz