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domingo, 10 de novembro de 2013


Jesus e o Cristo Planetário     

Vidência 1 – Vi o Mestre Jesus sentado no jardim de uma linda cidade espiritual. Ele sorria radiante e passarinhos vinham pousar n’Ele. Ele conversava serenamente com os animais, explicava sobre tudo o que está se passando no ambiente do Planeta. Os pássaros contavam sobre os desequilíbrios que têm experimentado na natureza e Jesus explicava os porquês.

Depois os pássaros voavam e chegavam esquilos em grande quantidade; subiam pelo corpo do Mestre, que a todos acolhia com amor e gentileza. Os esquilos também falavam de desacertos que têm enfrentado e pacientemente, Jesus utilizando uma linguagem simples, como se falasse com crianças, explicava as razões, para eles.

Vidência 2 – Saí do corpo e fui levada a uma cidade no plano astral. Na entrada daquela cidade havia uma alameda iluminada e vi dois homens de pé; eles estavam de costas, e pareciam conversar amigavelmente. Um deles reconheci como sendo o Mestre Jesus, mas o outro, por mais que me esforçasse não reconhecia. O intrigante é que esse outro homem brilhava mais que o Mestre Jesus. Comecei a ficar meio confusa, pensando: ué, um ser mais iluminado do que Jesus... quem será?

Intuitivamente notei que estávamos na Cidade do Grande Coração, senti forte a presença do Mestre Ramatis e uma pergunta veio clara em minha mente:

P – Mestre, qual a diferença entre o Mestre Jesus e o Cristo Planetário?

Ramatis – São ao mesmo tempo dois em um. Pela sintonia espiritual podemos dizer que formam um Ser, pois esses dois espíritos de elevadíssima graduação uniram-se em favor do progresso dessa humanidade.

Enquanto Jesus foi Construtor do Planeta e Estrela Guia dos habitantes da Terra, o Cristo Planetário habitou-o com Sua Luz, impulsionando sua evolução em sincronia com o evoluir da humanidade, favorecendo seu desenvolvimento material e espiritual.

Mas, ao afirmarmos que são dois, reconhecemos a individualidade de suas centelhas que ainda não se fundiram ao Mar de Luz da Presença Divina que atrai permanentemente a si as fagulhas acesas por Seu Amor insondável.

Esses dois Seres cuidam amorosamente desta humanidade incentivando-lhe a aquisição das mais belas lições morais de cuja elevação, os humanos encontram-se tão distantes.

P – Então o que vi era o encontro do Mestre Jesus com o Cristo Planetário?

Ramatis – Sim. Dificilmente encontramos palavras adequadas para solucionar em vossas mentes a compreensão de tão complexo assunto, pois ainda hoje Jesus Cristo, a união fraterna desses dois espíritos amigos atua fortemente, ligados em favor da ascensão da Terra e de seus habitantes.

– Grata Irmão pelos esclarecimentos que nos proporciona.

Mestre Ramatis
GESH – 14/12/2012 – Vitória, ES – Brasil


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A MISSÃO DE KARDEC
HIPPOLYTE LÉON-DENIZARD RIVAIL (ALLAN KARDEC) - Allan Kardec nasceu Hippolyte Léon-Denizard Rivail, em 03 de Outubro de 1804 em Lyon, França, no seio de uma antiga família de magistrados e advogados. Educado na Escola de Pestalozzi, em Yverdum, Suíça, tornou-se um de seus discípulos mais eminentes.
Foi membro de várias sociedades sábias, entre as quais a Academie Royale d'Arras. De 1835 à 1840, fundou em seu domicílio cursos gratuitos, onde ensinava química, física, anatomia comparada, astronomia, etc.
Dentre suas inúmeras obras de educação, podemos citar: "Plano proposto para a melhoria da instrução pública" (1828); "Curso prático e teórico de aritmética (Segundo o método de Pestalozzi)", para uso dos professores primários e mães de família (1829); "Gramática Francesa Clássica" (1831); "Programa de cursos usuais de química, física, astronomia, fisiologia"(LYCÉE POLYMATIQUE); "Ditado normal dos exames da Prefeitura e da Sorbonne", acompanhado de "Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849).
Por volta de 1855, desde que duvidou das manifestações dos Espíritos, Allan Kardec entregou-se a observações perseverantes sobre esse fenômeno, e, se empenhou principalmente em deduzir-lhe as conseqüências filosóficas.
Nele entreviu, desde o início, o princípio de novas leis naturais; as que regem as relações do mundo visível e do mundo invisível; reconheceu na ação deste último uma das forças da Natureza, cujo conhecimento deveria lançar luz sobre uma multidão de problemas reputados insolúveis, e compreendeu-lhe a importância do ponto de vista religioso.
As suas principais obras espíritas são: "O Livro dos Espíritos", para a parte filosófica, e cuja primeira edição surgiu em 18 de Abril de 1857; "O Livro dos Médiuns", para a parte experimental e científica (Janeiro de 1861); "O Evangelho Segundo o Espiritismo", para a parte moral (Abril de 1864); "O Céu e o Inferno", ou "A Justiça de Deus segundo o Espiritismo" (Agosto de 1865); "A Gênese, os Milagres e as Predições (Janeiro de 1868); "A Revista Espírita", jornal de estudos psicológicos.
Allan Kardec fundou em Paris, a 1º de Abril de 1858, a primeira Sociedade Espírita regularmente constituída, sob o nome de "Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas".
Casado com Amélie Gabrielle Boudet, não teve filhos.
Trabalhador infatigável, desencarnou no dia 31 de março de 1869, em Paris, da maneira como sempre viveu: trabalhando. ("Obras Póstumas", Biografia de Allan Kardec, edição IDE)
Missão de Allan Kardec"A missão dos reformadores está cheia de escolhos e de perigos e a tua é rude, disso te previno, porque é o mundo inteiro que se trata de agitar e de transformar." - Espírito Verdade (Obras Póstumas)
“Escrevo esta nota no dia 1º de janeiro de 1867, dez anos e meio depois que esta comunicação me foi dada, e verifico que ela se realizou em todos os pontos, porque experimentei todas as vicissitudes que nela me foram anunciadas. Tenho sido alvo do ódio de implacáveis inimigos, da injúria, da calúnia, da inveja e do ciúme; têm sido publicados contra mim infames libelos; as minhas melhores instruções têm sido desnaturadas; tenho sido traído por aqueles em quem depositara confiança, e pago com a ingratidão por aqueles a quem tinha prestado serviços. A Sociedade de Paris tem sido um contínuo foco de intrigas, urdidas por aqueles que se diziam a meu favor, e que, mostrando-se amáveis em minha presença, me detratavam na ausência.
Disseram que aqueles que adotavam o meu partido eram assalariados por mim com o dinheiro que eu arrecadava do Espiritismo. Não mais tenho conhecido o repouso; mais de uma vez, sucumbi; sob o excesso do trabalho, tem-se-me alterado a saúde e comprometido a vida.
“Entretanto, graças à proteção e à assistência dos bons Espíritos, que sem cessar me têm dado provas manifestas de sua solicitude, sou feliz em reconhecer que não tenho experimentado um único instante de desfalecimento nem de desânimo, e que tenho constantemente prosseguido na minha tarefa com o mesmo ardor, sem me preocupar com a malevolência de que era alvo. Segundo a comunicação do Espírito Verdade, eu devia contar com tudo isso, e tudo se verificou.” - Allan Kardec
PERÍODOS ESPÍRITAS - Na Revue Spirite de 1863, pp. 377/379, Allan Kardec tece considerações a respeito dos períodos vividos ou a serem vividos pelo Espiritismo, e os nomeia nessa ordem: o da curiosidade, o filosófico, o da luta, o religioso, o intermediário (que na época própria ganharia nome) e, finalmente, o da renovação social.
Eis o que ele escreveu quanto à passagem do 3
o. até o 6o
. período:
"A luta determinará uma nova fase do Espiritismo e conduzirá ao quarto período, que será o período religioso; depois virá o quinto, período intermediário, conseqüência natural do precedente, e que receberá mais tarde a sua denominação característica.. O sexto e último período será o de renovação social, que abrirá a era do século vinte."
Na colocação dessas fases do movimento Espírita, não deixa dúvida de que o missionário foi altamente inspirado pelo Espírito da Verdade, mas cremos que ele, Kardec, apressou-se por conta própria, em fixar o tempo para cada um dos períodos. Aliás, quando Jesus anunciou a vinda do Consolador, também julgaram que tal acontecimento se daria num tempo bem próximo àquela época, achando alguns que a promessa se cumprira no dia de Pentecostes. No entanto, só no século XIX, ele, o Consolador prometido, desceria até nós, para restabelecer e explicar-nos todas as coisas.
Na verdade, estamos agora vivendo o período religioso do Espiritismo, máxime do Brasil, onde, faz mais de cem anos, "os verdadeiros espíritas, ou melhor, os espíritas cristãos", o tem apresentado qual ele é, na sua mensagem cristã e renovadora do espírito humano.
Talvez já se avizinhe o período intermediário, que será, como esclarece o Codificador "conseqüência natural do precedente" e, a nosso ver, deverá levar o homem a um novo passo no conhecimento de si mesmo e do chamado mundo invisível, a evidenciar para materialistas e negativistas empedernidos o princípio fundamental em torno do qual gira o nosso destino: Deus e a imortalidade da alma.
Em "Ligeira resposta aos detratores do Espiritismo", inserto em Obras Póstumas, o Codificador houve por bem deixar para a nossa meditação esse trecho bastante significativo:
"O Espiritismo é uma doutrina filosófica de efeitos religiosos, como qualquer filosofia espiritualista, pelo que forçosamente vai ter às bases fundamentais de todas as religiões: Deus, a alma e a vida futura. Mas não é uma religião constituída, visto que não tem culto, nem rito, nem templos e que, entre seus adeptos, nenhum tomou, nem recebeu o título de sacerdote ou de sumo-sacerdote."
Na Revue Spirite, 1864, p. 199, escreveu Allan Kardec:"Quem primeiro proclamou que o Espiritismo era uma religião nova, com seu culto e seus sacerdotes, senão o clero? Onde se viu, até o presente, o culto e os sacerdotes do Espiritismo? Se algum dia ele se tornar uma religião, o clero é quem o terá provocado."
(Allan Kardec - Pesquisa Bibliográfica e Ensaios de Interpretação - Zêus Vantuil e Francisco Thiesen - FEB)

"Allan Kardec gostava de rir com seu belo riso franco, largo e comunicativo,
e possuía um talento todo particular em fazer os outros partilharem do seu bom-humor."
Henri Sausse*

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

A TRANSIÇÃO DO PLANETA TERRA.
    “A população terrestre alcança a passos largos o expressivo número de sete bilhões de seres reencarnados simultaneamente, disputando a oportunidade da evolução...

    Embora as grandes aquisições do conhecimento tecnológico e dos avanços da ciência na sua multiplicidade de áreas, nestes dias conturbados os valores transcendentes não têm recebido a necessária consideração dos estudiosos que se dedicam à análise e à promoção dos recursos humanos, vivendo mais preocupados com as técnicas do que com o comportamento moral, que é de suma importância. Por isso, a herança que se transfere para as gerações novas que ora habitam o planeta diz mais respeito à ganância, aoprazer dos sentidos físicos, à conquista de espaço de qualquer maneira, dando lugar à violência e à desordem...

    Têm ocupado lugar o materialismo e o utilitarismo, contexto em que muitos comprazem-se distantes da solidariedade, da compaixão e dos espírito fraternal, ante a dificuldade da real vivência do amor, conforme ensinado e vivido por Jesus.

    Os indivíduos parecem anestesiados em relação aos tesouros da alma, com as exceções compreensíveis.

    Felizmente, o fim do mundo de que falam as profecias refere-se àquele de natureza moral, com a ocorrêncianatural de sucessos trágicos que arrebatarão comunidades, facultando a renovação, que a ausência do amornão consegue lograr como seria de desejar...

    Esses fenômenos não se encontram programados para tal ou qual período, num fatalismo aterrador como muitos que ignoram a extensão do amor de Nosso Pai divulgam,mas para um largo período de transformações, adaptações, acontecimentos favoráveis à vigência da ordem e da solidariedade entre todos os seres.

    É compreensível, portanto, que a ocorrência mais grave esteja, de certo modo, a depender do livre-arbítrio das próprias criaturas humanas, cuja conduta poderá apressar ou retardar a sua constituição, suavizando-a ou agravando-a...

    Se as mentes, ao invés do egoísmo, da insensatez e da perversidade, emitissem ondas de bondade e de compaixão, de amor e de misericórdia, certamente o panorama na Terra seria outro.

    Compreendendo-se a transitoriedade da experiência física, no futuro a psicosfera do planeta será muito diferente porque as emissões do pensamento alterarão as faixas vibratórias atuais que contribuirão para aharmonia de todos e para o aproveitamento do tempo disponível.

    amor de Nosso Pai e a ternura de Jesus para com o Seu rebanho diminuirão a gravidade dos acontecimentos, mediante também a compaixão e a misericórdia, embora a severidade da lei do progresso.

    Todos nos encontramos, desencarnados e encarnados, comprometidos com o programa da transição planetária para melhor. Por essa razão, todos devemos empenhar-nos no trabalho de transformação moralinterior, envolvendo-nos em luz, de modo que nenhuma treva possa causar-nos transtorno ou levar-nos a dificultar a marcha da evolução.

    Certamente, os espíritos fixados nas paixões degradantes sintonizarão com ondas vibratórias próprias a mundos inferiores, para eles transferindo-se por sintonia, onde se tornarão trabalhadores positivos pelos recursos que já possuem em relação a essas regiões atrasadas nas quais aprenderão as lições da humildadee do bem proceder. Tudo se encadeia nas leis divinas, nunca faltando recursos superiores para o desenvolvimento moral do espírito.

    Nesse imenso processo de transformação molecular até a conquista da angelitude, há vários meios propiciatórios para o crescimento intelecto-moral, sem as graves injunções desagradáveis. Todos esses meios, entretanto, têm como base o amor e o trabalho.

    Assim, a divulgação do Espiritismo é de fundamental importância por demonstrar a todos a imortalidade, ajustiça divina, a mediunidade, os mecanismos de valorização da experiência na reencarnação e o imenso significado de cada momento existencial. Desse modo, convidemos a todos o aprendizado pelo amor, à reflexão e ao labor da caridade fraternal com que se enriquecerão, preparando-se para a libertação inevitável pela desencarnação, quando ocorrer.

    Louvar e agradecer ao Senhor do Universo pela glória da vida que nos é concedida e suplicar-Lhe auxílio para sermos fiéis aos postulados do pensamento de Jesus, nosso Mestre e Guia, constituem deveres nossos em todos os momentos.

    Entretanto, todos os trabalhadores do bem devem atentar para o fato de que experimentarão o aguilhão da dificuldade, sofrerão o apodo e a incompreensão desenfreada que têm sido preservados pela invigilância dos que nada contribuem.

    Todos serão chamados ao sacrifício, de alguma forma, a fim de demonstrarem a excelência dos conteúdosevangélicos, considerando-se, por um lado, as injunções pessoais que exigem reparação e, por outro, a fidelidade que pede confirmação pelo exemplo.

    Que se não estranhem as dificuldades que se apresentam inesperadamente, causando, não poucas vezes, surpresa e angústia. Por isso, o refúgio da ração apresenta-se o lugar seguro para reabastecer as forças e seguir com alegria.

    As entidades que se comprazem na volúpia da vampirização das energias dos encarnados distraídos einsensatos, voltam-se contra os emissários de Jesus onde se encontrem, gerando conflitos em sua volta e agredindo-os com ferocidade. O trabalhador do Mestre, por sua vez, deve voltar-se para a alegria do serviço, agradecendo aos Céus a oportunidade autoiluminativa, sem que nisso ocorra qualquer expressão de masoquismo. Aliás, constitui-nos uma honra qualquer sofrimento por amor ao ideal da verdade, à construção do mundo novo.

    Que o discernimento superior possa assinalar-nos a todos, e que os mais valiosos recursos que se possuam sejam colocados à disposição do Senhor da Vinha que segue à frente.”
    BEZERRA DE MENEZES.
    FONTE:CENTRO ESPÍRITA CAMINHOS DE LUZ.

quinta-feira, 9 de maio de 2013



SER MÃE

A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjoo  seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.

Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.

O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.

Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?

É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.

Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.

Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.

Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.

É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.

Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?

E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.

Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.

É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.

É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.

Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.

Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.

Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.

Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais º não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.

É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.

É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.

Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.

Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.

É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.

* * *

A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.

E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.
 
Redação do Momento Espírita, com base no cap. Dia das mães, de autoria de Sharon Nicola Cramer e no cap. Isso vai mudar totalmente a sua vida, de autoria de Dale Hanson, ambos extraídos da obra Histórias para aquecer o coração, v. 2, de Jack Canfield e Mark Victor Hansen, ed. Sextante.

sexta-feira, 3 de maio de 2013


BRILHE A VOSSA LUZ!!!

Estamos bem próximos da data em que a humanidade comemora, ou relembra o momento em que o amor de Deus se revelou de “tal maneira” para a humanidade. É em João 3:16 que lemos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna”.

E Jesus veio para nos ensinar o amor. Não a respeito do amor, como uma tese, mas sobre o amor de Deus que supera todas as coisas. Passados mais de 2000 anos será que já conseguimos compreender o amor?
Em João 13:34 diz o Senhor: “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu amei a vós, que também vos uns aos outros vos ameis”.

Hoje em dia muitas pessoas querem demonstrar amor através de presentes materiais. O Natal, que se diz data magna da cristandade, passou a ser a data maior do comércio e uma oportunidade de demonstrarmos a alguém que a amamos. 

Mas será que o amor precisa de oportunidade para ser demonstrado? Eu acho muito oportuno lembrarmos aqui a carta de Paulo aos Romanos, 12:9. E tomo como referência a NVI que é de mais fácil compreensão: “O amor deve ser sincero. Odeiem o que é mau, apeguem-se ao que é bom”. Lembrando que a tradução da Bíblia da Sociedade Bíblica Britânica diz: “O amor seja sem hipocrisia”.

Hipocrisia: É o ato de fingir o que a gente não é, ou não sente, ou não crê; falsidade. Vivemos numa sociedade hipócrita, que tem como base de seus relacionamentos os interesses e a mentira. Isso gera um “amor” demonstrado com base na hipocrisia e não na verdade. Um amor sem comprometimento e desviado do que realmente é.

O texto bíblico é claro e direto: “O amor seja sem hipocrisia (Rm 12:9). Qualquer ensaio da prática de um “amor” que tenha traços de falsidade e mentira, ou interesses maldosos, não é a virtude que chamamos amor.
Não é estranho para mim que atualmente seja tão difícil encontrar pessoas que amam de verdade, pois atualmente, talvez amemos mais as coisas que as pessoas. Vejo pessoas amarem [de verdade] carros, animais, bens materiais, cargos, aparelhos tecnológicos, muito mais e com mais verdade do que amam as pessoas.

Respondendo aos discípulos, que perguntaram se seria possível fazer um resumo de toda a Lei de Deus, Jesus assim respondeu: Eis o primeiro mandamento: “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. O segundo é: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes” (Mc 12:30-31).

Jesus também advertiu sobre o que a maldade e a hipocrisia fariam com o amor na vida das pessoas nos últimos tempos: “E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt.24:12). Ao olharmos para o mundo é o que temos visto nos dias de hoje. Não contribua para este esfriamento. Exercite esta virtude. Lembre-se a cada dia das palavras do Amado discípulo João: “Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (1 João 3:18).

O Objetivo maior da criatura humana é o de promover a sua própria renovação. Temos que aprender a refletir sobre isto e esforçarmo-nos para nossa gradativa evolução espiritual. E para aprender, refletir e melhorar-se, nada melhor do que através do trabalho, que dignifica. 
Jesus, ao descer das esferas de luz da Espiritualidade Superior, teve por objetivo maior orientar a Humanidade no rumo certo do aperfeiçoamento moral. E a palavra de ordem, enérgica de um lado mas suave ao mesmo tempo, foi e continua sendo: “Brilhe a vossa luz”. Compreendamos que tudo isto foi trazido ao mundo ao preço de seu próprio sacrifício.
O texto evangélico que lemos em Mateus 5.v.16 diz: “De tal modo brilhe a vossa luz diante dos homens, que eles vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

A infinita ternura de sua angelical alma sugere-nos, incisiva e amorosamente, o esforço benéfico. “Brilhe a vossa luz”. E a palavra de Jesus é forte, convocando-nos a ação já. Não é algo a fazer. É prá já, é agora: BRILHE!

O interesse do Senhor é o de que os seus discípulos, de ontem, de hoje e de qualquer tempo, sejam enobrecidos por meio de uma existência moralizada, esclarecida e fraterna. O Evangelho é o presente de céus para que o ser humano, em recebendo suas bênçãos, seja cheio de luz e se revigore com as energias que ele irradia, enriquecendo a alma com seus ensinamentos que dá a direção do caminho a percorrer para chegarmos a Deus.

O Espiritismo, em particular, como revivescência do Cristianismo, é o celeiro onde estão armazenados os alimentos necessários para o homem abastecer-se e alimentar-se com os ricos tesouros da Codificação, a bem de empreender jornada segura em direção às moradas celestiais.

De repente seria interessante perguntar: de que mais precisa o homem para engrandecer-se em relação a cultura e sentimento de amor? Com certeza não faltam os elementos de renovação. Desde há dois mil anos os ensinos de Jesus estão presentes em nossas vidas. Então, que falta aos homens e mulheres de hoje, após receber tantas luzes do céus, para que “brilhe a sua luz”?!...

Recordo as palavras de Jesus na maravilhosa mensagem das “Bem-aventuranças” em Mateus 5:16 – “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”.

Nós também podemos ser luz, como Pedro, quando a sombra de sua passagem muitas pessoas eram curadas (Atos 5:15). Podemos ser luz como Ananias e dizer: Eis-me aqui, Senhor (Atos 9:10). Podemos ser como Estevão que cheio de graça e poder, fazia grandes milagres e prodígios entre o povo (Atos 6:8). Paulo, na carta aos Romanos, recomenda a irmã Febe, que serve na Igreja de Cencréia e tem sido uma benção na vida de muitas pessoas, inclusive a ele mesmo.

A renovação do homem, sob o ponto de vista moral, intelectual e espiritual, é difícil, sem dúvida. Mas, creia, é com certeza realizável. É indispensável, tão somente, dispormo-nos ao esforço transformativo, com a conseqüente utilização dos recursos, meios e elementos que o Evangelho de Jesus e o Espiritismo nos fornece de forma exuberante e farta, sem a exigência de qualquer outro preço a não ser o preço de uma coisa bem simples: A boa-vontade. A disposição de auto-melhoria.

O homem para renovar-se tem que estabelecer um programa tríplice, como ponto de partida para a sua realização íntima, a fim de que “brilhe a sua luz”, baseado no estudo, na meditação e no trabalho.

ESTUDO: O estudo se obtém através da leitura do Evangelho, dos livros da Doutrina Espírita e de quaisquer obras educativas, religiosas ou filosóficas, que o levem a projetar a mente na direção dos ideais superiores. A Doutrina Espírita não proíbe, de modo algum, a leitura de obras de outras religiões, porque entende que todas as religiões são caminhos para a elevação espiritual do ser humano. Cada pessoa tem o direito de freqüentar a religião, ou igreja, onde mais se identifica.

Em relação ao estudo, este deve ser meditado, assimilado e posto em prática, a fim de que se transforme em frutos de renovação efetiva, positiva e consciente. “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.

MEDITAÇÃO: A meditação é o ato pelo qual se volve o homem para dentro de si mesmo, onde encontrará a Deus, no esplendor de sua Glória, na plenitude do seu Poder, na infinita expansão do seu Amor. “O Reino de Deus está dentro de vós”.

É através da prece e na meditação que o homem obterá a fé de que necessita para a superação de suas fraquezas e a esperança que lhe estimulará o bom ânimo, na arrancada penosa, bem como o conforto e o bem-estar que lhe assegurarão, nos momentos difíceis, o equilíbrio interior. O fortalecimento moral e a inspiração para a execução do bem o homem obterá através da oração.

TRABALHO: O trabalho, em tese, para o ser em processo de evolução, apresenta-se sob três aspectos principais: material, espiritual e moral: 

Através do trabalho material, propriamente dito, dignifica-se o homem no cumprimento dos deveres para consigo mesmo, para com a família que Deus lhe confiou, para com a sociedade de que participa. É pelo trabalho espiritual que se exerce a fraternidade com o próximo e aperfeiçoa-se no conhecimento transcendente da alma imortal.

No campo da atividade moral, lutará, simultaneamente, por sublimar aquelas qualidades com que já se sente aquinhoado. Em resumo: aquisição, cultivo e ampliação de qualidades superiores que o distanciem, em definitivo, da animalidade em que jaz há milênios de milênios.

A palavra do Senhor – “BRILHE A VOSSA LUZ” – impele-nos na atualidade à realização deste sublime programa: - Renovação moral, cultural e espiritual.

A estrada é difícil, o caminho é longo, repleto de espinhos e pedras, de obstáculos e limitações, porém, a meta é perfeitamente alcançável. Uma coisa, apenas, é indispensável: um pouco de boa-vontade. Boa-vontade construtiva, eficiente, positiva. O resto virá, no curso da longa viagem do espírito eterno.

É Natal! Que o amor seja não fingido, mas real, verdadeiro. Amor não de palavras ou até mesmo de meias-palavras. Amor que se demonstra no dia-a-dia e não só quando há interesses.

Jesus veio para nos ensinar o Amor. Natal é aniversário de Jesus. Será que já estamos qualificados a dar a ele um grande presente? A prova de que sabemos amar verdadeiramente?

Que o Senhor Jesus abençoe a todos e tenham um Feliz Natal e um excelente ano novo, de tal modo que todos os sonhos, de ontem, de hoje e de sempre, se tornem realidade.

         (Palestra proferida no Centro Espírita Anjo da Guarda, em
         Joinville, em 17 de dezembro de 2012).


sexta-feira, 29 de março de 2013



A Auto-Ilusão

“Abandonai a ilusão, antes que a ilusão vos abandone”.
Observando o comportamento da nossa humanidade, principalmente no meio religioso, vamos perceber que muitos de nós, para não dizer a grande maioria, vivemos iludidos no tocante à nossa condição, ilusões decorrentes das nossas limitações que impedem a percepção dos sentimentos que criam ou determinam nossos raciocínios.
Para que o conteúdo desse texto se faça compreensível, precisamos definir ilusões como aquilo que pensamos, mas que não corresponde à realidade e que nos distanciam da Verdade. Em todos os setores da vida, e não só no religioso, observamos que muitos dos entraves, das dores, das decepções, traumas, culpas, frustrações e todo um conjunto de inclinações e tendências encontram sua matriz nas ilusões. Na verdade, a ilusão é um mecanismo de defesa face às dificuldades que encontramos para lidar com as emoções. Escondemo-nos por detrás de uma imagem que criamos de nós mesmos para resguardarmos autoridade social ou outro qualquer valor que desejamos manter.
Assim, podemos depreender que o iludido esconde-se de si mesmo, criando um “eu ideal” para abrandar o sofrimento que lhe causa a angústia de ser o que é fugindo de si mesmo. E qual a razão para essa fuga? O sentimento de inferioridade que ainda assinala a caminhada da maioria dos habitantes da Terra, que somente será abrandado depois de sucessivas reencarnações, nas quais deveremos trabalhar referido sentimento, sob pena de falência nos planos de ascensão espiritual.
Emmanuel, prefaciando o livro “No Mundo Maior” de André Luiz, diz-nos que “Todos os dias, nos quatro cantos da Terra, partem viajores humanos, aos milhares, demandando o país da Morte. Vão-se de ilustres centros da cultura européia, de tumultuárias cidades americanas, de velhos círculos asiáticos, de ásperos climas africanos. Procedem das metrópoles, das vilas, dos campos… Raros viveram nos montes da sublimação. A maioria constitui-se de menores de espírito, em luta pela outorga de títulos que lhes exaltem a personalidade”. A morte a ninguém propiciará passaporte gratuito para a ventura celeste e nunca seremos promovidos a anjos, sem antes derrubarmos todas as máscaras das ilusões que criamos, desejando que os outros creiam sobre nós o que ainda não somos.
Também encontramos judiciosa lição no livro “Reforma Íntima sem martírios”, de Ermance Dufaux, quando ela exemplifica os vários comportamentos revestidos de ilusão, dizendo: “O iludido quando ambicioso, chega às raias da usura; quando dominador chega aos cumes da manipulação; quando vaidoso, guinda-se aos pântanos da supremacia pessoal; quando cruel, atola-se ao lamaçal do crime; quando astuto, atira-se às vivências da intransigência; quando presunçoso, escala os cumes da arrogância; e, mesmo quando esclarecido espiritualmente, lança-se aos píncaros do exclusivismo, ostentando qualidades que, muita vez, são adornos frágeis com os quais esnobam superioridade que supõe possuir”.
Desse modo, urge que nós iniciemos um processo de destruição dessas máscaras para encontrarmos o “eu real” que estamos ignorando há milênios, despertando a luz que ignoramos estar em nossa intimidade à espera da vontade para utilizá-la, lembrando que a nossa evolução não se opera em saltos, mas gradativamente. O processo educacional da alma é paulatino.
Paulo, o apóstolo da renovação, indica-nos uma sublime recomendação:
“Olhais para as coisas segundo as aparências? Se alguém confia de si mesmo que é de Cristo, pense outra vez isto consigo” (…) – Coríntios, 10:7
[enviado por Martha Triandafelides Capelotto – Divulgadora do Espiritismo].
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013





 LUZ NO CORAÇÃO!
 PELO ESPÍRITO SHEILA
As sombras que recaem sobre a humanidade, no campo moral, nada mais são que a ausência do Evangelho no coração das criaturas.
Daí a necessidade de uma vivência maior dentro dos padrões traçados por Jesus, por parte daqueles que já se encontraram com o Mestre.
A esses, cabe a tarefa de iluminação do planeta.
Conforme o próprio Mestre asseverou, eles terão de ser o “sal da terra”, conservando a elevação do pensamento e dando o sabor da fraternidade à vida de relação.

Se a tarefa parece difícil, é oportuno recordar que, sem o espírito de renúncia, desprendimento e disciplina, as dores da humanidade se agravariam ainda mais.

As sombras, contudo, hão de ser passageiras, porque o sol do amor de Deus não deixará que a ignorância imponha, por muito tempo, seus efeitos nefastos aos homens de boa vontade e amantes da paz.
Se a brutalidade ainda recrudesce, cabe aos seguidores do Cristo o desenvolvimento da concórdia, por meio do próprio exemplo na prática aos ensinos evangélicos.
Se a dor moral ainda persiste, como efeito dos enganos e da rebeldia, o alívio por meio do esclarecimento é o único caminho e o principal recurso a ser mobilizadb.
Se o homem se ressente de seus atos cheios de sombras, cabe a ele mesmo reerguer--se para a luz de Deus, a fim de construir em sua cônsciência a cidadela de paz que o mundo deseja.
Somente com o desenvolvimento do amor em níveis mais elevados, conseguirá o homem construir a sociedade livre das mazelas que hoje assolam os povos e retardam o progresso.
Confiemos, porém, no amor do Pai, oferecendo nossos esforços, em nosso campo de atuação, para que a luz que todos desejamos venha a nascer do nosso próprio coração.
Naquela tarde insquecível em Jerusalém, um certo Cireneu foi chamado pelos guardas a auxiliar o Mestre que, cambaleante e abatido, mal suportava o peso da cruz na escalada do Calvário.
Não esperes que a vida te chame a auxiliar os que caminham vergados pela cruz que carregam, nem te limites à massa expectante que, embora tocada de compaixão, apenas assiste à passagem dos sofredores.
Antecipa-te a eles e o teu gesto, espontâneo e bom, os felicitará, a fim de que, escalando o calvário da redenção, encontrem a paz na libertação espiritual.

MUITA PAZ!!!