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Seja Bem vindo (a)

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012


O Divino Semeador!!!

Quando Jesus nasceu, uma estrela mais brilhante que as outras luzia, a pleno céu, indicando a manjedoura.
A princípio, pouca gente lhe conhecia a missão sublime.
Em verdade, porém, assumindo a forma duma criança, vinha Ele, da parte de Deus, nosso Pai Celestial, a fim de santificar os homens e iluminar os caminhos do mundo.
O Supremo Senhor que no-lo enviou é o Dono de Todas as Coisas. Milhões de mundos estão governados por suas mãos. Seu poder tudo abrange, desde o Sol distante até o verme que se arrasta sob nossos pés; e Jesus, emissário d'Ele na Terra, modificou o mundo inteiro. Ensinando e amando, aproximou as criaturas entre si, espalhou as sementes da compaixão fraternal, dando ensejo à fundação de hospitais e escolas, templos e instituições, consagrados à elevação da humanidade. Influenciou, com seus exemplos e lições, nos grandes impérios, obrigando príncipes e administradores, egoístas e maus, a modificarem programas de governo. Depois de sua vinda, as prisões infernais, a escravidão do homem pelo homem, a sentença de morte indiscriminada a quantos não pensassem de acordo com os mais poderosos, deram lugar à bondade salvadora, ao respeito pela dignidade humana e pela redenção da vida, pouco a pouco.
Além dessas gigantescas obras, nos domínios da experiência material, Jesus, convertendo-se em Mestre Divino das almas, fêz ainda muito mais.
Provou ao homem a possibilidade de construir o Reino da Paz, dentro do próprio coração, abrindo a estrada celeste à felicidade de cada um de nós.
Entretanto, o maior embaixador do Céu para a Terra foi igualmente criança.
Viveu num lar humilde e pobre, tanto quanto ocorre a milhões de meninos, mas não passou a infância despreocupadamente. Possuiu companheiros carinhosos e brincou junto deles. No entanto, era visto diariamente a trabalhar numa carpintaria modesta. Vivia com disciplina. Tinha deveres para com o serrote, o martelo e os livros. Por representar o Supremo Poder, na Terra, não se movia à vontade, sem ocupações definidas. Nunca se sentiu superior aos pequenos que o cercavam e jamais se dedicou à humilhação dos semelhantes.
Eis porque o jovem mantido à solta, sem obrigações de servir, atender e respeitar, permanecer em grande perigo.
Filho de pais ricos ou pobres, o menino desocupado é invariavelmente um vagabundo. E o vagabundo aspira ao título de malfeitor, em todas as circunstâncias. Ainda que não possua orientadores esclarecidos no ambiente em que respira, o jovem deve procurar o trabalho edificante, em que possa ser útil ao bem geral, pois se o próprio Jesus, que não precisava de qualquer amparo humano, exemplificou o serviço ao próximo, desde os anos mais tenros, que não devemos fazer a fim de aproveitar o tempo que nos é concedido na Terra?
muita paz!
Pelo Espírito Neio Lúcio
XAVIER, Francisco Cândido. Antologia Mediúnica do Natal. Espíritos Diversos. FEB. Capítulo 23.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012



Estrela oculta
Quando a tempestade da CÓLERA explode no
ambiente, despedindo granizos dilacerantes,
vemo-la por antena de amor, como uma estrela
oculta, isolando-lhes os raios, e se o temporal da
revolta encharca os que tombam na estrada sob o
visco da lama, ei-la que surge igualmente por
força neutralizante, subtraindo o lodo e aclarando
o caminho... Remédio nas feridas profundas que
se escondem na alma, ante os golpes da injúria,
a estrela oculta é balsamo invisível, lenindo
toda chaga. Ante a sua presença, a queixa
descabida interrompe-se e pára e o verbo
contundente empalidece e morre.
Onde vibra, amparando, todo ódio contem-se,
e o incêndio da impiedade apaga-se de chofre...
Acessível a todos, vemo-la em toda parte, onde
o homem cultive a caridade simples, debruçando-se
pura, à maneira de aroma envolvente e sublime,
anulando o veneno em que a treva se nutre...
Guardemo-la conosco, onde formos chamados,
sempre que o mal reponte, delinqüente e sombrio,
por que essa estrela oculta, ao alcance de todos,
é a prece do silêncio em clima de perdão.
***Emmanuel***

quinta-feira, 13 de setembro de 2012


Chamo-me O Amor!

QUANDO, nas horas de íntimo desgosto, o desalento
te invadir a alma e as lágrimas te aflorarem aos olhos Busca-Me: eu sou Aquele que sabe sufocar-te o pranto
e estancar-te as lágrimas; QUANDO te julgares incompreendido pelos que te circundam e vires que
em torno a indiferença recrudesce, acerca-te de Mim:
eu sou a LUZ, sob cujos raios se aclaram a pureza
de tuas intenções e a nobreza de teus sentimentos; QUANDO se te extinguir o ânimo, as vicissitudes
da vida, e te achares na eminência de desfalecer,
chama-Me: eu sou a FORÇA, capaz de remover-te
as pedras dos caminhos e sobrepor-te às adversidades
do mundo; QUANDO, inclementes, te açoitarem os vendavais da sorte e já não souberes onde reclinar a
cabeça, corre para junto de Mim: eu sou o REFÚGIO,
em cujo seio encontrarás guarida para o teu corpo e tranquilidade para o teu espírito; QUANDO te
faltar a calma, nos momentos de maior aflição,
e te julgares incapaz de conservar a serenidade de
espírito, invoca-Me:eu sou a PACIÊNCIA, que
te faz vencer os transes mais dolorosos e triunfar
nas situações mais difíceis; QUANDO te abateres
nos paroxismos da dor e tiveres a alma ulcerada pelos abrolhos dos caminhos, grita por Mim: eu sou o BÁLSAMO, que te cicatriza as chagas e te minora
os padecimentos; QUANDO o mundo te iludir com
suas promessas falazes e perceberes que já ninguém
pode inspirar-te confiança, vem a Mim: eu sou a SINCERIDADE, que sabe corresponder à fraqueza
de tuas atitudes e à exelsitude de teus ideais;
QUANDO a tristeza e a melancolia te povoarem
o coração e tudo te causar aborrecimento, clama
por Mim: eu sou a ALEGRIA,que te insufla um
alento novo e te faz conhecer os encantos de teu
mundo interior; QUANDO, um a um, te fenecerem
os ideais mais belos e te sentires no auge do desespero,
apela para Mim:eu sou a ESPERANÇA, que te
robustece a fé e acalenta os sonhos; QUANDO
a impiedade se recusar a relevar-te as faltas e experimentares a dureza do coração humano,
procura-Me: eu sou o PERDÃO, que te eleva o
ânimo e promove a reabilitação de teu espírito;
QUANDO duvidares de tudo, até de tuas próprias convicções, e o ceticismo te avassalar a alma, recorre
a Mim: eu sou a CRENÇA, que te inunda de luz o entendimento e te reabilita para a conquista da
felicidade; QUANDO já não aprovares a
sublimidade de uma afeição sincera e te desiludires
do sentimento de seu semelhante, aproxima-te de
Mim: eu sou a RENÚNCIA, que te ensina a olvidar
a ingratidão dos homens e a esquecer a incompreensão
do mundo; QUANDO, enfim, quiseres saber quem Sou, pergunta ao riacho que murmura e ao pássaro que
canta, à flor que desabrocha e à estrela que cintila,
ao moço que espera e ao velho que recorda. Eu sou a dinâmica da Vida e a harmonia da Natureza;
chamo-me AMOR, o remédio para todos os males
que te atormentam o espírito.
***Emmanuel***


quarta-feira, 29 de agosto de 2012


SALVE O APÓSTOLO DO CRISTO!!!

Bezerra de Menezes


O Doutor Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti nasceu no dia 29 de agosto de 1831, em Riacho do Sangue, no Ceará.

Mesmo sem condições econômicas, o jovem Bezerra de Menezes aventurou-se na co

nquista do sonho de tornar-se médico, saindo de sua terra natal rumo ao sul do país. Em 1851, o mesmo ano da morte de seu pai, mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando no ano seguinte, como praticante interno no Hospital da Santa Casa de Misericórdia. Nas horas vagas, dava aulas de Filosofia e Matemática para manter seus estudos.

Em 1861, iniciou carreira política, sendo eleito vereador da cidade do Rio de Janeiro, tendo que demitir-se do Corpo de Saúde do Exército, do qual fazia parte como cirurgião-tenente. Na Câmara Municipal da Corte desenvolveu grande trabalho na defesa dos humildes e necessitados, sendo reeleito para o período de 1864 a 1868.

Retornou à política no período de 1873 a 1881, ocupando várias vezes as funções de presidente interino da Câmara Municipal da Corte, efetivando-se em julho de 1878, cargo que corresponderia ao de prefeito nos dias atuais. Nunca obteve favores do governo para as suas candidaturas e era adorado pelas camadas mais pobres da população.

Durante a campanha abolicionista, com espírito prudente e ponderado, escreveu “A escravidão no Brasil e as medidas que convém tomar para extinguí-la sem danos para a Nação” e expôs os problemas de sua terra, no estudo “Breves considerações sobre as secas do Norte”.

Converteu-se ao Espiritismo em 1886, passando então a escrever livros que se tornariam célebres no meio espírita. Devido a seu espírito extremamente pacífico e conciliador tornou-se presidente da Federação Espírita Brasileira.

Seu espírito de desprendimento não o permitiu acumular bens materiais, e foi em meio a grandes dificuldades financeiras que um acidente vascular cerebral o matou, em 11 de abril de 1900. Seu nome é reconhecido ainda hoje, e evoca a lembrança de um passado rico, não em ouro, mas em lições de caridade e devoção à fé abraçada.


 MUITA PAZ A TODOS!

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Doação de Órgãos



Como o Espiritismo encara os transplantes de órgãos?

O assunto não foi, evidentemente, tratado por Kardec, mas o Dr. Jorge Andréa, no seu livro Psicologia Espírita, págs. 42 e 43, examinando o tema, assevera que não há nenhuma dúvida de que, nas condições atuais da vida em que nos encontramos, os transplantes devem ser utilizados.

A conquista da ciência é força cósmica positiva que não deve ser relegada a posição secundária por pieguismos religiosos. Por isso, chegará o dia em que poderemos avaliar até que ponto as influências espirituais se encontram nesses mecanismos, a fim de que as intervenções sejam coroadas de êxito e pleno entendimento”.

Perguntaram a Chico Xavier se os Espíritos consideram os transplantes de órgãos prática contrária às leis naturais.

Chico respondeu: “Não. Eles dizem que assim como nós aproveitamos uma peça de roupa que não tem utilidade para determinado amigo, e esse amigo, considerando a nossa penúria material, nos cede essa peça de roupa, é muito natural, aos nos desvencilharmos do corpo físico, venhamos a doar os órgãos prestantes a companheiros necessitados deles, que possam utilizá-los com segurança e proveito”.

Todos podemos doar nossos órgãos ou há casos em que isso não se recomenda?

É claro que todos podemos.

A extração de um órgão não produz reflexos traumatizantes noperispírito do doador.

O que lesa o perispírito, que é nosso corpo espiritual, são as atitudes incorretas perpetradas pelo indivíduo, e não o que é feito a ele ou ao seu corpo por outras pessoas.

Além disso, o doador desencarnado é, muitas vezes, beneficiado pelas preces e pelas vibrações de gratidão e carinho por parte do receptor e de sua família.

A integridade, pois, do perispírito está intimamente relacionada com a vida que levamos e não com o tipo de morte que sofremos ou com a destinação de nossos despojos.

Há casos, no entanto, que a doação ou a extração de órgãos não se recomenda.

No dia 6 de fevereiro de 1996, atendemos um Espírito em sofrimento, que recebera o coração de um jovem morto num acidente, o qual, sem haver compreendido que desencarnara, o atormentava no plano espiritual, reclamando o coração de volta. Curiosamente, o Espírito que recebera o órgão sabia estar desencarnado e lembrava até haver doado as córneas a outra pessoa.

Indagaram a Chico Xavier: “Chico, você acha que o espírita deve doar as suas córneas? Não haveria nesse caso repercussões para o lado do perispírito, uma vez que elas devem ser retiradas momentos após a desencarnação do indivíduo?”.

Respondeu o bondoso médium mineiro (“Folha Espírita”, nov/82, apud “Chico, de Francisco”, pág. 84):

Sempre que a pessoa cultive desinteresse absoluto em tudo aquilo que ela cede para alguém, sem perguntar ao beneficiado o que fez da dádiva recebida, sem desejar qualquer remuneração, nem mesmo aquela que a pessoa humana habitualmente espera com o nome de compreensão, sem aguardar gratidão alguma, isto é, se a pessoa chegou a um ponto de evolução em que a noção de posse não mais a preocupa, esta criatura está em condições de dar, porque não vai afetar o perispírito em coisa alguma.

No caso contrário, se a pessoa se sente prejudicada por isso ou por aquilo no curso da vida, ou tenha receio de perder utilidades que julga pertencer-lhe, esta criatura traz a mente vinculada ao apego a determinadas vantagens da existência e com certeza, após a morte do corpo, se inclinará para reclamações descabidas, gerando perturbação em seu próprio campo íntimo. Se a pessoa tiver qualquer apego à posse, inclusive dos objetos, das propriedades, dos afetos, ela não deve dar, porque ela se perturbará
”.

Anos depois dessa resposta, registrou-se o caso Wladimir, o jovem suicida que foi aliviado em seus sofrimentos post-mortem graças às preces decorrentes da doação de córneas por ele feita, mostrando que, mesmo em mortes traumáticas como essa, a caridade da doação, quando praticada pelo próprio desencarnante, é largamente compensada pelas leis de Deus.

(O caso Wladimir é narrado no livro “Quem tem medo da morte?”, de Richard Simonetti.)

sexta-feira, 20 de julho de 2012


O Tesouro Real
Livro: Intervalos
Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
    Aprendendo, em verdade, onde se encontra o tesouro real do homem, perante Deus, ensaiemo-nos em novo regime, dentro do qual o direito à propriedade estivesse sofrendo a mais ampla renovação.
    Imaginemos que regulamentos distributivos determinassem a divisão compulsória de todos os bens acumulados nos Bancos, para que o ouro guardado felicitasse cada criatura em benefícios iguais.
    Mentalizemos decretos que transformassem toda a legislação agrária em vigor, para que o solo fosse subdividido em quotas idênticas, conferindo-se, a cada homem, a parte que lhe coubesse, segundo a estatística em andamento.
    Idealizemos portarias sobre a organização predial, repartindo todos os edifícios existentes entre os habitantes do mundo, em exata partilha, e figuremos todos os recursos potenciais das Nações eqüitativamente entregues aos filhos que lhes são próprios.
    Entretanto, se o homem, a pretexto de possuir, não mais se dispusesse ao trabalho, decerto que a fome e a violência viriam, em breve, aniquilar essa suposta igualdade, porquanto, com a propriedade imposta por lei, ninguém se inclinaria a servir, acabando a instituição de semelhantes princípios em guerra aberta e destruidora, pela qual, cada homem, se sentiria com o direito de perturbar o caminho alheio, rendendo novo culto às trevas da escravidão.
    Não tenhamos, pois, qualquer dúvida, em matéria de regimentos legais.
    Não vige a lei benigna quando o homem não se decide a ser bom.
    E sabendo, portanto, que cada criatura vale, perante a vida, pelos frutos e exemplos que venha a produzir, saibamos trabalhar simples e honestamente, porque o trabalho é sempre a única riqueza capaz de assegurar a perfeita alegria, garantindo, a si própria, o domínio da luz.


    Muita Paz
    Gilberto Adamatti

    sábado, 16 de junho de 2012


    Tesouro de Luz
    Livro: Encontro de Paz
    Por Emmanuel & Francisco Cândido Xavier
      Nem sempre disporás da finança precisa para solver problemas ou extinguir aflições. Ninguém está impedido, entretanto, de acumular o tesouro de luz da esperança no próprio coração. Ninguém que não possa engajar-se nessa empresa de investimentos divinos. Todos necessitamos de semelhante apoio para viver e todos nos achamos habilitados a ministrá-lo, a fim de que os outros vivam.
      Julgamos freqüentemente que a esperança seria providência apenas em auxílio dos últimos na retaguarda humana. No entanto, não é assim. As vítimas de frustração, tristeza, desequilíbrio ou desalento estão em todos os lugares.
      Arma-te de compreensão e bondade para esparzir esse recurso de refazimento e renovação. Para isso, comecemos por omitir pessimismo e perturbação em todas as manifestações que nos digam respeito.
      Os necessitados dessa luminosa moeda, a expressar-se por bênção de energia, se te revelam em todos os lances da experiência comum.
      Emergem dos vales de penúria, onde podes estendê-lo em forma de socorro assistencial; entretanto, surgem muito mais do próprio campo de ação em que transitas e das cúpulas da organização social em que vives.
      Doarás a todos os aflitos que te procurem semelhante amparo, a fim de que a força de realizar e de construir não se lhes esmoreça na vida.
      Falarás de coragem aos que se fixaram no medo de servir, de perdão aos que se imobilizaram no ressentimento, de confiança aos tristes, de perseverança aos fracos, de paz aos que tombaram na discórdia e de amor aos que se reconheceram atirados à solidão.
      * * * * *
      Nem sempre lograrás ajudar com possibilidades monetárias --- repitamos --- mas, raciocinando com a bênção da caridade, podes ainda hoje entrar nas funções de poderosa usina distribuidora de otimismo e de fé. Não percas o ensejo de investir felicidade com esse tesouro de luz e amor porquanto, em verdade, onde não mais exista esperança desaparece o endereço da paz.

    quinta-feira, 5 de abril de 2012




    "Desejei muito comer convosco esta páscoa, antes que padeça.
    Porque vos digo que não a comerei mais até que se cumpra no Reino de Deus."
    (Lucas, 22:15-16)


    A tradição fez com que a Páscoa mantivesse dois símbolos historicamente conhecidos: o ovo e o coelho. O primeiro, significando a vida, e o segundo, a fecundidade.

    Entre os Judeus a Páscoa, cujo significado é "passar por cima", rememora a libertação dos Judeus do jugo a que estavam submetidos no Egito, atravessando o Mar Vermelho. No hebraico - "Pesech".

    "Passar por cima" tem o significado de ter o anjo passado por cima das casas dos hebreus, poupando os seus primogênitos, o que não aconteceu com os egípcios, cujos primogênitos, desde o filho do mais humilde servo até o filho do Faraó, foram todos feridos, conforme o relato bíblico.

    Ainda, segundo a Bíblia, a morte dos primogênitos do Egito foi uma e a última das pragas que assolaram aquela nação, a qual tinha por escopo sensibilizar o coração do Faraó, a fim de pôr termo ao longo cativeiro a que estava submetido o povo israelita.

    Como a chamada ressurreição de Jesus aconteceu quando se comemorava a Páscoa dos Judeus, esse acontecimento foi consagrado pelos cristãos, passando também a ser uma Páscoa, porém de sentido diferente.

    Deste modo, ela tem duplo significado:
    -Para os Judeus, a libertação do povo hebreu do longo cativeiro no Egito.
    - Para os cristãos, a chamada ressurreição de Jesus Cristo, quando deixou o túmulo vazio, comprovando a imortalidade da alma.

    A celebração da Páscoa não era igual em toda parte. Na maior parte das Igrejas ela era celebrada aos domingos, fixando-se que seria o 14 de março (plenilúnio da Primavera ou primeiro plenilúnio depois do equinócio da Primavera), levando-se em consideração que a chamada ressurreição de Jesus aconteceu no domingo. Mas as Igrejas da Ásia celebravam-na como os judeus, sem atenderem o dia da semana, em 14 de março, ou seja, o dia da morte de Jesus, que aconteceu no dia 14 de março.

    No ano 325 a . c, decidiu-se padronizar a data certa da Páscoa, pois, enquanto em Roma as festividades eram realizadas em 25 de março, em Alexandria, por motivos astronômicos, eram realizadas em 21 de março.

    O Concílio de Nicéia, no mesmo ano, decidiu não celebrar, Páscoa, no mesmo dia em que era comemorada pelos Judeus mas, sim, no domingo imediato a 14 de Nisã (no calendário judeu Nisã corresponde ao primeiro mês e começa na primeira lua nova do equinócio que, em nosso calendário, é o período que vai: 21 de março a 18 de abril).

    Ficou, então, estipulado que a Páscoa deveria ser celebrada no domingo, entre 22 de março e 25 de abril, enquante calendário lunis-solar israelita ela é comemorada sempre no plenilúnio, ou seja, na lua cheia.

    Como os homens costumam deturpar todos os grandes acontecimentos, a celebração da Páscoa não poderia ser exceção.

    O ensinamento singelo de Jesus, quando repartiu o pão e o vinho entre os seus apóstolos, significando a sua carne e sangue, que, por outro lado, simbolizam o corpo de sua Doutrina (carne) vivificada pelo Espírito (sangue), com o objetivo de evitar que ela viesse a constituir em letra morta, foi se degenerando no decorrer dos séculos, transformando-se numa festividade de cunho nitidamente materialista, com intensa matança de animais e vasta ingestão de bebidas alcoólicas, de todos os matizes.

    Os Judeus comemoravam duas festas tradicionais: a Páscoa, rememorativa da libertação do povo hebreu do jugo dos egípcios, e Pentecostes, cinqüenta dias depois, relembrando o evento, quando as Tábuas da Lei, ou Decálogo, foram entregues a Moisés, no cimo do Monte Sinai.

    Ambas as festas passaram para o calendário cristão, com significados diferentes; a Páscoa, para rememorar a chamada ressurreição de Jesus Cristo, e o Pentecostes, para relembrar o desenvolvimento coletivo da mediunidade dos apóstolos, ocorrida cinqüenta dias, após a Páscoa dos Judeus, no cenáculo, em Jerusalém. Entretanto, algumas religiões cristãs asseveram que no Pentecostes se cumpriu a promessa de Jesus, contida em (João, 14:16-17). sobre o advento do Espírito de Verdade, do Consolador, do Paráclito.

    É óbvio que esse evento não poderia ter acontecido naquele dia, pois, se o Cristo disse que o Consolador viria, quando todos estivessem mais bem preparados, para receberem novas verdades e para o restabelecimento real de todas as verdades por Ele ensinadas, isso, de modo algum, poderia ter acontecido apenas decorrido cinqüenta dias após a sua crucificação. Essa preparação da Humanidade demoraria perto de vinte séculos, e o advento do Consolador se consumou com a revelação da Doutrina Espírita.

    Na reunião pascal, Jesus Cristo congregou os doze apóstolos (inclusive aquele que o haveria de trair) dizendo ser essa comemoração a de sua última Páscoa; acrescentou, ainda, ser sua aspiração que essa Páscoa se cumprisse, um dia, no Reino de Deus.

    Obviamente, esse novo congraçamento não seria mais de apenas doze homens, mas sim de todos os homens de boa vontade, quando estes estivessem aptos para a formação "de um só rebanho, sob a égide de um só pastor".

    Quando chegar esse tempo, todos os que assimilaram e viveram os ensinamentos exarados nos Evangelhos estarão com as primícias do Reino de Deus implantadas em seus corações; então, o Cristo terá realizado a grande Páscoa, reunindo a todos no grandioso banquete espiritual.

    Os judeus alimentavam verdadeiro respeito pelas festividades da Páscoa. Uma demonstração disso é a narrativa evangélica de que, tendo Jesus e os dois ladrões sido crucificados pouco antes da Páscoa, eles foram pedir a Pilatos que permitisse que as pernas dos três crucificados fossem quebradas a fim de apressar a morte e serem retirados da cruz antes da Páscoa.

    Diante da permissão do pró-cônsul romano, os soldados foram ao Calvário para cumprir aquela ordem, porém, apenas quebraram as pernas dos dois ladrões, uma vez que Jesus já estava morto. Isso para que se cumprissem as escrituras de que nenhum só de seus ossos seria quebrado (João, 19:30), dando assim a entender que sua doutrina jamais poderia sofrer mutilações, o que infelizmente aconteceu no decurso dos século quando ela foi mutilada e adulterada pelos homens.

    Existe um outro pormenor sobre a Páscoa, esse foi criado pelos homens: como entre os pagãos o ovo era símbolo de Vida o coelho o símbolo da Fecundidade, os cristãos tomaram o ovo como símbolo para comemoração da Páscoa, comendo ovos de pata. Entretanto, como a Igreja proibiu a ingestão de carnes e derivados durante a Quaresma, os anglo-saxões resolveram fazer ovos de chocolate, o que, mais tarde, também abrangeu os coelhos. Esse costume foi implantado no Brasil pelos alemães nos primeiros anos do presente século, surgindo então os ovos e os coelhinhos de chocolate, para a comemoração da Páscoa.
    muita paz a todos !!!

    Paulo A. Godoy

    domingo, 12 de fevereiro de 2012


    A nossa vida


    A vida de cada um de nós é feita de pequenos momentos, incessantes  que vão
    se juntando e formando o quadro da nossa encarnação. É como se fosse a nossa
    obra de arte. Em cada oportunidade de encarnação nós produzimos a nossa obra.
    Essa obra fica gravada em nós e nos escaninhos da eternidade.
    Será a nossa produção. Não há como apagar, apenas podemos observá-la
    e nos preparar para a próxima obra.
    Qual a importância dessas obras? Elas desenham o nosso caminho evolutivo.
    Nos primórdios essas obras mostravam o homem primitivo e violento,
    que não tinha qualquer consciência moral. Com o tempo essas obras foram
    ficando mais suaves e começaram a ter mais brilho e leveza.
    Cada um de nós é responsável pela sua obra atual. Vamos então atentar para
    que cores e que tintas estamos colorindo as nossas obras.
    Com medo, raiva, rancor e mágoa marcamos a nossa obra com cores fortes
    e pinceladas mal feitas.
    Com  Amor, Caridade, Amizade, Respeito podemos enfeitar a nossa obra
    com as flores mais belas e coloridas.
    Como está a tua obra?
    Observa a ti mesmo e saberás que podes escolher  a cor do perdão,
    a flor da caridade, o desenho do Amor, a luz do entendimento
    e assim fazer a mais bela obra da tua safra.
    muita paz!

    fonte-gotas de paz mensagens

    quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

    TUA FÉ
    Emmanuel
    “E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” — (LUCAS, CAPÍTULO 8, VERSÍCULO 48.)

    É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.
    Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: — “A tua fé te salvou.” Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
    O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer.
    O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança. O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.
    As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve. As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade. Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.
    Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas.
    Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação. (Emmanuel, Pão Nosso, 113, FCXavier, FEB)

    - A provação é o metro de avaliação de nossa própria fé. - André Luiz

    FÉ E PERSEVERANÇA
    Meimei
    Três rapazes suspiravam por encontrar o Senhor, a fim de fazer-lhe rogativas.
    Depois de muitas orações, eis que, certa vez, no
    campo em que trabalhavam, apareceu-lhes o carro do Senhor, guiado pelos anjos.
    Radiante de luz, o Divino Amigo desceu da carruagem e pôs-se a ouvi-los.
    Os três ajoelharam-se em lágrimas de júbilo e o primeiro implorou a Jesus o favor da riqueza. O Mestre, bondoso, determinou que um dos anjos lhe entregasse enorme tesouro em moedas, O segundo suplicou a beleza perfeita e o Celeste Benfeitor mandou que um dos servidores lhe desse um milagroso ungüento a fim de que a formosura lhe brilhasse no rosto. O terceiro exclamou com fé:
    — Senhor, eu não sei escolher... Dá-me o que for justo, segundo a tua vontade.
    O Mestre sorriu e recomendou a um dos seus anjos lhe entregasse uma grande bolsa.
    Em seguida, abençoou-os e partiu...
    O moço que recebera a bolsa abriu-a, ansioso, mas, oh! desencanto!... Ela continha simplesmente uma enorme pedra.
    Os companheiros riram-se dele, supondo-o ludibriado, mas o jovem afirmou a sua fé no Senhor, levou consigo a pedra e começou a desbastá-la, procurando, procurando...
    Depois de algum tempo, chegou ao coração do bloco endurecido e encontrou aí um soberbo diamante. Com ele adquiriu grande fortuna e com a fortuna construiu uma casa onde os doentes pudessem encontrar refúgio e alivio, em nome do Senhor.
    Vivia feliz, cuidando de seu trabalho, quando, um dia, dois enfermos bateram à porta. Não teve dificuldade em reconhecê-los. Eram os dois antigos colegas de oração, que se haviam enganado com o ouro e com a beleza, adquirindo apenas doença e cansaço, miséria e desilusão.
    Abraçaram-se, chorando de alegria e, nesse instante, o Divino Mestre apareceu entre eles e falou:
    — Bem-aventurados todos aqueles que sabem aproveitar as pedras da vida, porque a fé e a perseverança no bem são os dois grandes alicerces do Reino de Deus. (Meimei, do livro "Pai Nosso", 14, FCXavier, FEB)
    muita paz!